Atlético e Mineirão, Mineirão e Atlético. Um casamento perfeito, uma união sem igual, uma relação maravilhosa. Vivi emoções em momentos inesquecíveis dentro do estádio e estive presente na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. Já passei pelos 14 portões, por cada corredor, já pisei em cada pedaço de concreto que hoje já não existe mais. Sinto saudades de você, amigo Mineirão. Saudade de ir ao seu encontro todo domingo, torcer para o time que sou fã, levar foguetes e bandeiras, gritar gol, cantar, perder a voz, sorrir, sofrer e chorar, te ver esbanjando alegria em preto e branco. Saudade de ver você sacudir com a nossa nação. Valeu à pena lutar em seus gramados para vencer. Nada se compara aos espetáculos que a nossa torcida deu na sua presença. Nada se compara ao que vivemos ao seu lado.
Os números são fascinantes: dos cinco maiores públicos pagantes do estádio, quatro são do Clube Atlético Mineiro. Até quando sua capacidade se esgotava, lotávamos dois estádios simultaneamente. Das 39 edições do Brasileirão, 10 vezes fomos campeões em público. Em 1977 a média de torcedores por partida foi de acima de 55 mil pagantes, a segunda maior média de público em uma única edição do torneio. No Mineirinho, seu irmão caçula, o recorde mundial de público em um jogo de Futsal, mais de 25 mil pagantes.
Nossa torcida sempre será lembrada por você. Galoucura, Charanga do Galo, Dragões da FAO, Eficigalo, Esquadrão Atlético, Galo Metal, MedGalo, Movimento 105 Minutos, Uniformizada, Galodum, Força Jovem, Candagalo, Sempre Galo, Galo Prates, Galotada, Máfia Atleticana, dentre outras.
Com toda certeza eu sei que você vai lembrar com carinho de cada atleticano que passou por seus portões e esteve contigo. Porque coração de alvinegro é assim!
Não vejo a hora de lhe reencontrar, amigo. A saudade é grande e sua ausência dói em cada atleticano que viveu com você. Nossa torcida pede por sua volta a cada jogo. União como a nossa não existe. Com você, somos mais fortes!
A torcida que se faz presente no Gigante da Pampulha:
@faelgalo10
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