Texto: K.O.N.G
Fala sério… o que dizer desse cara que veste a 49 alvinegra? Como descrever seus lances, sua visão apurada de jogo, sua genialidade e a maestria com que conduz o esquadrão atleticano para o ataque? Eu fico sem palavras, bobo até. Talvez por nunca ter visto um jogador assim no Galo, nesses meus pouco mais de trinta anos. Muitos dizem que é tipo Reinaldo, mas a verdade é que não tive o prazer de ver Reinaldo jogar. Vi muitos lances nesses vídeos que vez ou outra aparecem no youtube, mas é claro que não é o mesmo que estar na arquibancada, testemunhando a coisa toda. No estádio, um lance lindo vira mágico. E o craque vira ídolo, irmão.
Para ser bem sincero, nunca entendi direito essa idolatria que a turma das antigas alimenta pelo Rei. Não enxergava motivos para isso. Só que agora eu entendo perfeitamente. Consigo até visualizar o Mineirão ali, com mais de cem mil torcedores, o cara dentro de campo desmoralizando os adversários e a torcida indo à loucura, com razão. Acho que é exatamente o que eu e milhões de alteticanos sentimos hoje, ao ver R49 jogar. Ídolo instantâneo. Craque incontestável. Com ele em campo não tem jogo feio, lateral é risco de gol e pênalti é comemoração na certa, mesmo quando o goleiro acerta o canto. Foi mal, Reinaldo. Deveria saber disso antes, mas foi preciso um dentuço vestir a 49 para que eu soubesse como é que funcionava. Na próxima, pego seu autógrafo.
Ah… o jogo? Teve golaço até o Carlos César, que eu nem comemorei direito de tão rouco que estava. Foi de goleada, fora o baile. Podia ser de mais, mas quem liga? Em noite que Ronaldinho joga isso tudo, o placar não faz a menor diferença.
Agora eu quero o título.
#GaloSempre
