Com a disputa da Copa Libertadores confirmada para 2013, a diretoria do Atlético começa a se mover e sondar jogadores para integrar o grupo alvinegro na próxima temporada. Segundo apurou o Super FC, para o setor ofensivo, um dos principais interesses da cúpula atleticana é contar com o argentino Hernán Barcos, atleta de destaque do Palmeiras na atual tentativa de fuga da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.
Um representante do Galo sondou a situação do atacante no Verdão e repassou os detalhes para dirigentes atleticanos, que ficaram de redigir uma proposta oficial a ser apresentada ao Palmeiras, detentor de 70% dos direitos econômicos do jogador, adquiridos em fevereiro deste ano por R$ 7 milhões. O vínculo de Barcos com o clube alviverde vai até janeiro de 2014.
Para enviar este documento oficial à diretoria palmeirense e ao representante do atleta, porém, os alvinegros esperam a possível confirmação da queda dos paulistas para a Série B do Brasileirão. Este fato tende a baixar os valores de Barcos, que ascenderam com as convocações do avante para a seleção argentina. Outro fator para convencer o argentino a se transferir para a Cidade do Galo é a permanência de Ronaldinho Gaúcho, fato que está sendo trabalhado neste fim de ano pela cúpula atleticana.
Pelo Palmeiras, Barcos foi, ao lado de Marcos Assunção, uma das principais peças para a conquista da Copa do Brasil, além de ter atingido a meta pessoal de 27 gols anotados na temporada.
Questionado sobre o interesse da Fiorentina, especulado pela imprensa italiana, o atacante argentino se esquivou, preferindo também não falar sobre a possibilidade da queda do Palmeiras para a Série B.
“Não estou pensando na série B, tenho de falar em ficar na série A e ter esperança até o final. Se o time for para a segunda divisão, vamos ver o que vai se passar. Sinceramente, não posso falar que vou ficar, porque, se amanhã o clube me vender, passo por mentiroso. Do mesmo jeito, e se digo que vou embora e amanhã eu fico?", comentou Barcos, que recentemente foi elogiado pelo presidente do Santos, Luis Álvaro de Oliveira.
